domingo, 31 de julho de 2011

MT 13,16-17 O aprofundamento na fé exige o compromisso!

Jesus enaltece aqueles que estão próximos a Ele, acatando suas palavras e vivenciando-as em seu cotidiano. Esses estarão participando de seu Reino ainda aqui na terra e por isso são declarados felizardos. "Felizes sois vós, porque vossos olhos vêem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade vos digo, muitos profetas desejavam ver o que vedes, e não viram, desejavam ouvir o que ouves, e não ouviram". Esses receberam o dom de Deus e tem por obrigação partilhá-lo com seu próximo. É uma riqueza que não pode ser guardada apenas para si. Ao mesmo tempo é aumentada a responsabilidade destes em relação à fidelidade a Jesus, porque a cobrança será mais rigorosa para com os que conhecendo a verdadeira felicidade a renunciam pelos prazeres terrenos.
Outros procuram Jesus apenas para saciar suas necessidades materiais sem assumir o compromisso da fidelidade aos seus ensinamentos, por ignorá-los.
Reflitamos na necessidade que temos em nos aprofundar no conhecimento do que Jesus espera de nós e nos conscientizar que esse aprofundamento gera maior exigência no julgamento que teremos de nossas ações, e que tudo isso é possível apenas com a assistência divina e não por méritos próprios.

Mt 12,46,50 “somos da família de Jesus?”

Podemos dizer que fomos também escolhidos por Jesus Cristo para participar da Sua família, quando nós fazemos a vontade do Pai que está no céu. O exemplo de Maria foi dado por Jesus às multidões naquele tempo, e hoje é dado para nós, com a finalidade de nos clarear a mente e o coração para que percebamos que todos nós somos chamados a fazer parte da família de Jesus. Somos participantes da graça de filhos, de irmãos e irmãs, se, como a Mãe de Jesus, estivermos abertos a fazer tudo conforme Deus nos manda realizar. Assim como estendeu a mão para os Seus discípulos e os considerou na mesma qualidade de mãe e de irmãos seus, Jesus nos aponta a Sua mão e nos acolhe como membros da sua família, se, estivermos dispostos a fazer a vontade de Deus a qual se expressa na Sua Palavra. E a vontade do Pai é que todos nós, pela Fé em Jesus Cristo, alcancemos a salvação e a vida eterna sem fim. Não devemos nos admirar da expressão que Jesus usou quando se referiu à Sua Mãe e aos Seus irmãos: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” Ele aproveitou a oportunidade para também nos enquadrar como pessoas especiais, discípulos e discípulas dignos de ser chamados filhos de Deus Pai, tendo Maria como Mãe, irmãos de Jesus Cristo e motivados pelo poder do Espírito Santo, a fazer a vontade de Deus. Reflita – Você também se considera da família de Jesus Cristo? – O que você entende por fazer a vontade de Deus? – Você é discípulo de Jesus?- O que falta para que você faça a vontade do Pai aqui na terra do jeito que ela acontece no céu?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Reflexão Evangelho Mt 8,23-27

Os discípulos se sentem desorientados diante das forças destruidoras do mar, não dominadas pelo homem. No Antigo Testamento o mar representa a potência rebelde que Deus submete e domestica. Jesus “dormia”; Ele levanta-se e repreende o mar rebelde, no caso, o Mar Vermelho. De fato, sem fé e confiança, o cristão que “segue” Jesus vacila nas situações extremas em que a fidelidade ao Reino de Deus até exige colocar em jogo a própria vida. Jesus questiona, portanto, a falta de fé dos discípulos em um momento de provação, quando a tempestade bate o barco, e não depois de restabelecida a calma. Assim somos nós, fracos na tribulação, fracos na fé, justamento em momentos que mais se precisa dela. Como devemos nos preparar para sermos sempre firme na fé?

Reflexao Evangelho Mateus 7,6.12-14

Jesus usa uma expressão um tanto dura: “Não dêem para os cachorros o que é sagrado, pois eles se virarão contra vocês e os atacarão; não joguem as suas pérolas para os porcos, pois eles as pisarão”.Ele quis dizer que para pessoas que estão distantes da fé cristã, devemos, como também diz São Paulo, tratá-las segundo sua capacidade. Podem não compreender e até não dar muito valor àquilo que é fundamental na fé. A vida cristã não é possível para pessoas acomodadas e medíocres. É exigente.
Jesus nos fala da porta estreita como caminho para a vida. Não fala de uma grande avenida. Ele próprio é o Caminho. Não mudemos de Caminho para não corrermos o risco de perder o endereço e assim, nos perdermos.